Às vezes tudo que queríamos era receber um te amo, não sei nem se faríamos questão ser da boca pra fora ou não, sendo escrito em folha de ceda ou papel de pão.
Mas desse pouco que nos cabe gostaríamos de algo a preencher o vazio do coração se fazendo em cacos que sempre perdemos os estilhaços.
Mas como queremos ser amados, assegurados e acolhidos, avulso, que seja conquistando ou conquistados certos simplesmente em sentir estarmos completos.
Paradigma não tão simples, mas sempre conflitado se assim tão complexo...
Amar pode ser triste ou não, mas é muito interessante podermos querer e lutar para não amar, mas esquecemos que num simples olhar, sorriso ou toque se despedaçou toda aquela atuação que construímos, nos derretemos e entregamos. Simplesmente nos redemos, abdicamos de nossa reluta aceitamos essa carência em nossa conduta.
Paramos embasbacados e olhamos descrentes e assustados, primeiro queremos fugir, mas já estamos condenados e marcados e mesmo com todos os outros incômodos nos relacionamentos, descartamos isso tudo parecendo peixinhos dourados. Pois diz-se que esse peixinhos dourados não tem uma memória maior que 3 segundos caímos novamente nesse limbo, provando mais uma vez usar menos de 10% de nossa cabeça animal!
Isso se deve ao fado indiscutível, que amar só faz sentido para quem ama sendo que isso, sem duvida para ele é uma festa, no qual cada apaixonado deseja passar o resto da vida em pleno carnaval.
Parabéns pelo texto, gostei do modo que escreve. Acho que "Eu te amo" se tornou uma frase muito usada nos dias de hoje, perdeu o real sentido, virou clichê. Mas ouvir, ler um "Eu te amo", sempre muda muita coisa, ilumina o dia, faz a vida ficar mais colorida.
ResponderExcluirContinue escrevendo, tens talento.
Abraços, Bia Santana.